Sou tão sincero no que faço
que penso: Deus me segue,
sorrindo e abençoado no pecado.
Sou tão sincero no que penso,
que Deus me acompanha no passado,
— velho tributário do pecado.
Sou tão voraz por entre as coisas
que, não raro, com elas me confundo.
Daí que, fiel ao que elas são,
sei que Deus me abandona no que sou.
Como, então, não creditar
a Deus, Nosso Senhor,
a sorte de, a toda hora, ter desejos?
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Publicado por Antonio Miranda.
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