Maduro para o canto
Maduro para
o canto
vertes,
cântaro,
a água pura
e suas sete
cores
unindo lago
e lago.
Barco em
flor
rio correndo
da prece
promessa em
silêncio
da messe.
Sem pressa
o agapanto
floresce.
Só um pássaro
e seu peso de orvalho tocando
o chão como se foram teclas.
Passa onde a graça
ilumina a cidade de ferro
subitamente atenta a essa beleza.
Nos jardins teimam rosas
delicadamente.
Violetas africanas
salpicam de ouro
muros escuros
e as princesas purpúreas
espiam dos balcões verdes
nas paredes florescidas:
dançam pétalas
dança a vida
nos jardins contentes
não termina a partitura
que se repete
sempre.
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