Estamos a exatos sete dias do lançamento da 5ª edição do caderno-revista 7faces. E vamos aqui lembrar duas coisas:
1. As pessoas ainda parecem não ter se acostumado com a ideia das coisas acontecerem virtualmente. Sim. Isso mesmo. O caderno-revista 7faces é um periódico semestral e este quinto número - que na verdade, é o sexto, porque teve uma edição especial que foi organizada com materiais acadêmicos acerca da poesia de José Saramago - e na chegada de todas elas, foi feito os chamados lançamentos virtuais, exceto a especial, que de tão especial teve um lançamento físico com direito a um ensaio de coquetel. Agora, cabe justificar a conclusão para essa constatação. Não foi nenhum desses censos que andou à sua cata não. Foi intuição observadora mesmo. Desde a terceira edição, quando o Letras já dispunha de sua fan page no Facebook, que se bolava os eventos de lançamento on-line. Antes, outros recursos eram utilizados, e hoje ainda, como e-mail, youtube e algum espaço pingado na web que, talvez na falta do que escrever, punha num mal gosto as informações para o novo número do caderno-revista (perdão, aqui não nem desmerecimento para atitude de quem ao menos a contra-gosto deu a conhecer a ideia, não, é mera fala de alguém independente que sente um intruso no meio onde circula). Mas, na fan page, em que se criam a lista de convidados virtuais, talvez a pressa (essa inimiga da perfeição, como sempre acreditaram os mais velhos), ou a inocência de que o organizador do caderno-revista dispõe de dinheiro suficiente para dar de comer e de beber a quem às vezes só vai aos lançamentos fazer isso, se nega a participar dos lançamentos, ou diz um talvez, ou um faz uma recusa. Os tempos são outros. Os lançamentos virtuais continuarão a existir, até que as pessoas entrem no espírito da coisa; um dia há-de chegar. Não é possível. Que custa dizer que vai, não é mesmo? Lançamentos virtuais serão, provavelmente, uma das invenções mais mal inventadas, porque separam ainda mais o contato humano face a face. Mas, vejam pelo outro lado. Se chove ou faz sol você pode está presente sem se preocupar com o transporte (para aqueles que não tem). Se tem tempo ou não, não é desculpa. Com um computador conectado à internet seja em que brenha do universo você esteja é possível participar do fato. E como gostamos de atrasos, também podem se atrasar à vontade. Inclusive nem irem ao local, que geralmente é depois da meia noite, que é o fim e começo do dia que as coisas acontecem. Às vezes, não raras, até quem publica nem está lá mesmo. Então, você pode ir ao lançamento quando lhe der vontade. Outra, nunca você irá reclamar se o refrigerante ou outra bebida qualquer e a comida não está do seu agrado. Em casa, você faz seus petiscos e prepara seus bebes e vai para a frente do computador. Muito prático, não é? Pois, ainda tem gente (e muita) que tem medo de se atrasar, diz que não vai porque não tem tempo ou mesmo que a hora é incômoda. Imaginem!
2. Já viram as alterações feitas no espaço do caderno-revista? Pois está mais que na hora. A estante está mais bem arrumada agora e com acesso mais favorável a todos os números já publicados e com informações mais detalhadas sobre. Recebeu novas divisórias de conteúdo porque em três anos de publicações - mesmo semestralmente - já se tem alguma coisa palpável que pode levar os leitores a algumas horinhas do seu precioso tempo para as visualizações. Nesse rol de novidades, as coisas acontecem no passo da tecnologia. Se ela nos proporciona serviços que precisamos a custo zero, por que não usá-los, não é mesmo? Pois o Google com um tal de Google Drive, espécie de Google Docs aperfeiçoado (e muito mais afeiçoado a quem necessita de praticidade nesses territórios de Alice), agora foram disponibilizados links que dão acesso direto às edições no formato PDF para baixar seja em qual meio eletrônico você goste de ler. É verdade que a qualidade é ainda, como se diz nas bandas de cá, meio capenga, sabe? Mas, melhor que fazer os malabarismos de antes para ter esse conteúdo, ah isso é verdade! Antes a coisa ficava sempre hospedada nos servidores que disponibilizam conteúdo a custo zero on-line e os leitores menos à vontade com a tecnologia não conseguiam descarregar os arquivos no seus computadores e lá vinham os e-mails solicitando que lhos enviassem a edição em anexo por lá. Seus problemas e nossos também estão resolvidos. E, para fechar essas novidades todas: enfim, um regulamento pronto para uso por tempo indeterminado. Já havia sido elaborado um regulamento para acompanhar o envio dos materiais, mas sempre havia algum ajuste que as situações sempre únicas exigem, agora a coisa está resolvida também. Adotou-se um esquema de datas fixas para envio das contribuições e um conjunto de regras básicas que regerão tudo o que for enviado à redação do caderno-revista. Bem, é isto. Agora, não custará fazer uma visitinha de cortesia (aqui, ó) e vê se gostaram da coisa como está. Aproveitar para espiar e ler as edições passadas e curtir a fan page do caderno-revista no Facebook (vai aqui, ó) que está, assim, contando os dias para a chegada da próxima edição com umas frases fabulosas do Salgado Maranhão, o poeta homenageado.
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