Herberto Helder. Foto: Lacerda |
Poucos
poetas conseguiram reunir a um só tempo o trabalho acurado com a palavra e o cultivo de uma legião de leitores quase mística. As últimas edições da obra de Herberto
Helder provam as duas coisas: reanimava um universo poético há muito significativo
para a criação literária em língua portuguesa enquanto seus livros passavam
pelas livrarias como fantasmas – porque nascidos objetos de cobiça, tão logo
apareciam desapareciam, restando um rastro de expectativa pela reedição ou a
revisão do poeta de sua obra completa. A atmosfera mística favoreceu ao aparecimento
do mítico: a escolha pela reclusão e pela recusa foram elementos formadores da persona que agora permanece a nos comunicar
através de sua poesia. Em 2018, passam-se três anos que o poeta nos deixou.
A edição da Revista
7faces que chega online no mês de maio
celebra a obra de Herberto Helder, cf. noticiamos há alguns meses em nossa página no Facebook. É organizada pelo poeta Leonardo Chioda que
reuniu importantes nomes de estudiosos da obra do poeta português na composição
do conjunto de ensaios publicados neste número.
Além disso,
o n.16 do periódico traz poemas de Mariana Basílio, Eduardo Quina, Hugo Lima,
Valter Hugo Mãe (seleção de textos do seu inédito no Brasil publicação da mortalidade), Camila Assad
Quintanilha, Gabriel Faraco, Laura Elizia Haubert, Carlos Arthur Rezende
Pereira, Cristiane Bouger, Jorge de Freitas, Diogo Bogéa, José Pascoal, Lucas
Perito, Antônio LaCarne, Gabriel Stroka Ceballos, Diego Ortega dos Santos, Gregório Camilo, Guilherme Lessa Bica, José Huguenin e Fabrício Gean Guedes.
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