Este número que agora se apresenta tem, como foi dito noutras ocasiões, um sentido muito importante para o periódico, que é o de consolidação da ideia. Posta online há dois, o caderno-revista tem dado resultados mais suficientes de sua capacidade de por em face várias vozes poéticas de todos os recantos da língua portuguesa.
Nas quatro edições já publicamos mais 50 nomes, de Brasil, Portugal, Chile e Itália; nomes conhecidos, com várias obras já editadas no mercado livreiro e nomes ainda por conhecer. A 4ª edição agora publicada serve ainda para mostrar ao Rio Grande do Norte, estado de origem da ideia, que é possível, apenas com a força de vontade e sem quaisquer apoios midiáticos ou políticos (dois intervalos medíocres no estado), fazer um trabalho de qualidade e com resultados positivos.
Nas quatro edições já publicamos mais 50 nomes, de Brasil, Portugal, Chile e Itália; nomes conhecidos, com várias obras já editadas no mercado livreiro e nomes ainda por conhecer. A 4ª edição agora publicada serve ainda para mostrar ao Rio Grande do Norte, estado de origem da ideia, que é possível, apenas com a força de vontade e sem quaisquer apoios midiáticos ou políticos (dois intervalos medíocres no estado), fazer um trabalho de qualidade e com resultados positivos.
No novo número, a homenagem é para a poeta potiguar Marize Castro. Poeta por excelência com uma obra já em constante ascensão e capaz de seduzir pela via da palavra o espírito mais desarmado possível para o evento simbólico. Escreveram para a edição o escritor Nelson Patriota, o professor Dr. Henrique Marques Samyn da Universidade Estadual do Rio de Janeiro sob colaboração da professora Dra. Lina Arao da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ainda no campo dos ensaios o professor e jornalista baiano naturalizado sergipano Gilfrancisco Santos cedeu um ensaio já publicado noutro periódico no qual também se debruça sobre a obra da poeta de Marrons crepons marfins.
Além de que, o caderno-revista reúne a voz de 9 poetas brasileiros e 1 português: Hernany Tafuri, Fabio Aresi, Iza Quelhas, Vanice Ricardo, Adriano Scandolara, Vernaide Wanderley, Guilherme Gontijo Flores, Carlos Gomes, Valdir Azambuja e Pedro Belo Clara.
Entre os ensaios verbais e as vozes dos poetas, duas exposições: a primeira, “Mário Teixeira”. O pintor mineiro envia material fruto do catálogo à deriva. A segunda, “Zé Pinho, Barcos”. O fotógrafo português nos apresenta uma coletânea de dez imagens de barcos que, no modo como eles são retratados, constitui um efeito poético à parte. E claro, desde à capa ao desfecho da edição reproduções de telas do artista plástico ítalo-argentino Luciano Fontana.
A todos aqui citados, eu só temos a agradecer, por duas razões: uma, por acreditarem na proposta do caderno-revista; outra, pelo seu trabalho. Se o mundo se perde, dia após dia, na bestialidade, o paciente trabalho dos todos os da arte oferece uma possibilidade outra de olhar esse mundo e acreditar ainda na possibilidade de sermos superiores quando fazemos a escolha certa no itinerário da existência, que a de pensar que somos capazes de está sempre para além do que somos.
Aproveitamos a ocasião para divulgar que, em breve, sairá uma nova chamada, agora, para a 5ª edição a ser publicada em junho de 2012.
Para acessar a nova edição, vá aqui.
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