O OLHAR
Os olhos
desse cervo me assassinam.
Sua languidez
minha languidez provoca.
Desnuda sem cessar
para matar-me,
a espada é
apenas o que embainha o sonho.
NOITE DE AMOR
Tão débil e
frágil é sua cintura
como opulenta
e belo seu quadril.
Curta é a
noite e voa, se ela vem
levada por
outras asas que não as do prazer.
Não há delícia
maior que sua visita.
Uma aurora
me abraça até a aurora,
raios seus
braços em meu pescoço,
os meus cintos
de sua cintura.
* Tradução de Pedro Fernandes de O. Neto
* Tradução de Pedro Fernandes de O. Neto
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